CULTIVO DE Artemia fransciscana, Kellogg 1906 EM UM SISTEMA DE CULTIVO FECHADO, DE BAIXO CUSTO

Autores

  • Felipe Lange Souza Borges dos Santos Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais
  • Juliana Cristina dos Santos Docente do curso Técnico em Agropecuária Integrado e do curso de graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas, IFSULDEMINAS – Campus Muzambinho

Palavras-chave:

Aquacultura, pH, Temperatura

Resumo

O principal objetivo do trabalho foi desenvolver uma metodologia combinando simplicidade, funcionalidade e eficiência, também sendo mensurados parâmetros físico-químicos. Foi utilizado um pequeno aquário de vidro de 30 litros, além de iluminação artificial por LED, um filtro de espuma ligado a um compressor de ar, um aquecedor com termostato e aragonita. Semanalmente, foi feita uma troca de água de 20%, usando-se água de torneira com anticloro e sal formulado para aquários marinhos. Todos os dias, amônia, nitrito, pH, temperatura e salinidade foram medidos. Os animais foram alimentados diariamente com solução aquosa de fermento biológico seco e Spirulina desidratada. As primeiras artêmias adultas foram vistas no 14º dia de experimento, com grande parte já na fase reprodutiva entre os 22º e 23º dia. Amônia e nitrito variaram bastante ao longo do experimento, contrastando com os dados coletados de temperatura e salinidade. As artêmias são plenamente capazes de se desenvolver em condições simplificadas de sistemas fechados, mesmo em ambientes compactos e sem acesso à água do mar. Embora seja necessária uma investigação mais aprofundada, o cultivo desses crustáceos não é tão complexo quanto se poderia imaginar.

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Publicado

06-12-2023