SEQUESTRO DE CARBONO EM DIFERENTES TÉCNICAS DE RESTAURAÇÃO FLORESTAL: unidade demonstrativa do IFSULDEMINAS – Campus Inconfidentes

Autores

  • Débora Silva Carvalho IFSULDEMINAS - Campus Inconfidentes
  • Lilian Vilela Andrade Pinto IFSULDEMINAS - Campus Inconfidentes

Palavras-chave:

Estoque de carbono, Floresta estacional semidecidual, Mata Atlântica

Resumo

A restauração florestal desempenha um papel crucial na mitigação das mudanças climáticas, pois as florestas absorvem e armazenam o CO2 através da fotossíntese e biomassa. Nesse contexto, o objetivo do estudo realizado na Unidade Demonstrativa do IFSULDEMINAS - Campus Inconfidentes, foi quantificar o sequestro de carbono e determinar qual técnica de restauração florestal (PM: plantio de mudas; MUV: semeadura direta – Muvuca; RNA: regeneração natural assistida) aos três anos da implantação, seria mais promissora para restauração de Mata Atlântica. Avaliou-se o volume e biomassa total do fuste, estoque de carbono, CO2 total sequestrado e densidade de indivíduos. Os valores de sequestro de carbono foram de 25,5 t.ha-1 no PM, 15,7 t.ha-1 MUV e 23,8 t.ha-1 na RNA, informações relevantes, uma vez que não há registros sobre o sequestro de carbono na fase inicial de restauração em floresta estacional semidecidual da Mata Atlântica. Aos três anos, a técnica de PM foi a que apresentou maior potencial de produção de biomassa e maior estoque e sequestro de carbono mesmo com um menor número de indivíduos quando comparado à técnica de MUV.

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Publicado

06-12-2023

Edição

Seção

Recursos Florestais e Engenharia Florestal JORNADA