NÍVEIS DE CASCA DE CAFÉ COMO ADSORVENTE DE UMIDADE EM SILAGENS DE CAPIM CAPIAÇU

Autores

  • Roberto Carlos de Oliveira Junior IFSULDEMINAS - Campus Machado
  • Pyetra V. JOB COSTA
  • Júlio C. ANANIAS
  • Renata MACULAN
  • Diego ZANETTI

Palavras-chave:

Digestibilidade, Efluentes, Valor nutricional

Resumo

Objetivou-se utilizar a casca de café para solucionar o problema do teor elevado de umidade durante a ensilagem de capim. Para isso utilizou-se cinco tratamentos, sendo eles: 0%, 5% 10% 15% e 20% de inclusão da casca de café como adsorvente em relação a massa ensilada, com seis repetições cada tratamento. Foram avaliados os teores de matéria seca (MS), perdas por lixiviação e por gases, e a cinética da digestibilidade in vitro da MS. As perdas por gases, perdas totais e fração potencialmente degradável (fração B) apresentaram queda (P<0,05) ao se aumentar a porcentagem de inclusão da casca e a digestibilidade ruminal e taxa de degradação aumentaram (P<0,05) de acordo com que a casca foi acrescentada. Conclui-se que a inclusão do adsorvente em 10% apresentou menores perdas totais, melhor degradação ruminal e maior fração solúvel, enquanto a fração B apresentou também boa digestibilidade, sendo este percentual de adsorvente o mais indicado.

Publicado

18-12-2024