“A CONTA TEM QUE FECHAR, JÁ!”: análise dos custos com o gerenciamento de resíduos sólidos em Poços de Caldas/MG
Palavras-chave:
PSAU, Coleta seletiva municipalResumo
A problemática dos resíduos sólidos urbanos – RSU é tema recorrente nos circuitos ambientais das últimas décadas. Resolvê-la, envolve o debate e o acordo entre diversos atores, o que reflete diretamente em aspectos socioeconômicos, saneamento e saúde coletiva. Aumentar os investimentos na cadeia de valor da reciclagem é uma das formas de diminuir os impactos adversos dos RSU, sendo que, no Brasil, ela é fundamentalmente suportada pela ação dos catadores, que operacionalizam os fluxos reversos, promovendo a economia circular e solidária. Assim, este artigo visa analisar os gastos de Poços de Caldas/MG com o gerenciamento de RSU, comparando-os com um cenário alternativo, pautado no PSAU prestados pelos catadores. O levantamento inicial realizado mostra que, entre julho/22 e junho/23, a prefeitura gastou cerca de 415,86 reais por tonelada de RSU coletada e disposta em aterro sanitário. Com este valor, considerando a produção de duas bases, seria possível proporcionar um adicional de renda mensal em torno de 615,00 reais por trabalhador, mostrando que o PSAU é uma solução que auxilia a cidade a se tornar uma localidade mais sustentável.