“A CONTA TEM QUE FECHAR, JÁ!”: análise dos custos com o gerenciamento de resíduos sólidos em Poços de Caldas/MG

Autores

  • Sabrina Rodrigues Sousa IFSULDEMINAS - campus Poços de Caldas
  • Marina Serpa Braga Instituto Mulheres do Brasil
  • Antônio Aparecido Almeida Conexão SA
  • Gabriela Moraes de Oliveira IFSULDEMINAS - campus Poços de Caldas
  • Ana Beatriz Barbosa IFSULDEMINAS - campus Poços de Caldas
  • Yuri Poli de Castro Ribeiro IFSULDEMINAS - campus Poços de Caldas
  • Adriane Bárbara Assis IFSULDEMINAS - campus Poços de Caldas

Palavras-chave:

PSAU, Coleta seletiva municipal

Resumo

A problemática dos resíduos sólidos urbanos – RSU é tema recorrente nos circuitos ambientais das últimas décadas. Resolvê-la, envolve o debate e o acordo entre diversos atores, o que reflete diretamente em aspectos socioeconômicos, saneamento e saúde coletiva. Aumentar os investimentos na cadeia de valor da reciclagem é uma das formas de diminuir os impactos adversos dos RSU, sendo que, no Brasil, ela é fundamentalmente suportada pela ação dos catadores, que operacionalizam os fluxos reversos, promovendo a economia circular e solidária. Assim, este artigo visa analisar os gastos de Poços de Caldas/MG com o gerenciamento de RSU, comparando-os com um cenário alternativo, pautado no PSAU prestados pelos catadores. O levantamento inicial realizado mostra que, entre julho/22 e junho/23, a prefeitura gastou cerca de 415,86 reais por tonelada de RSU coletada e disposta em aterro sanitário. Com este valor, considerando a produção de duas bases, seria possível proporcionar um adicional de renda mensal em torno de 615,00 reais por trabalhador, mostrando que o PSAU é uma solução que auxilia a cidade a se tornar uma localidade mais sustentável.

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Publicado

2023-12-06

Edição

Seção

Engenharia Ambiental e Sanitária JORNADA