SUBSTITUIÇÃO DO FUBÁ DE MILHO PELA CASCA DE CAFÉ COMO ADSORVENTE DE UMIDADE PARA SILAGEM DE CAPIM CAPIAÇU: composição bromatológica das silagens

Autores

  • Roberto Carlos de Oliveira Junior IFSULDEMINAS - Campus Machado
  • Pyetra V. JOB COSTA IFSULDEMINAS - Campus Machado
  • Júlio C. ANANIAS IFSULDEMINAS - Campus Machado
  • Gabriel P. S. FERREIRA IFSULDEMINAS - Campus Machado
  • Mario A. FREITAS Jr IFSULDEMINAS - Campus Machado
  • Diego Zanetti IFSULDEMINAS - Campus Machado

Palavras-chave:

Aditivo, composição química, teor de umidade

Resumo

Objetivou-se utilizar a casca de café como recurso para reduzir o custo e solucionar o problema do teor elevado de umidade na silagem de capim capiaçu sem que prejudicasse a composição bromatológica. Foram estabelecidos quatro tratamentos, sendo divididos em 100% de fubá de milho, 66% fubá de milho e 34% casca de café, 34% fubá de milho e 66% casca de café e 100% casca de café como adsorvente, com seis repetições cada. O adsorvente foi incluído em 10% da matéria ensilada. Foram avaliadas as perdas por lixiviação e os teores de matéria seca, proteína bruta, amido e fibra em detergente neutro. Houve diferença estatística (P<0,05) no teor de proteína bruta reduzindo seu percentual nos tratamentos intermediários. O teor de fibra em detergente neutro aumentou (P<0,05) a medida que houve maior inclusão da casca de café. Ainda, com a maior inclusão da casca de café, houve redução (P<0,05) no teor de amido. As perdas por lixiviação e o teor de matéria seca não foram afetados (P>0,05) pelo adsorvente utilizado. Conclui-se que a utilização da casca de café como adsorvente é eficaz na redução das perdas por lixiviação, entretanto afeta negativamente as características bromatológicas da silagem.

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Publicado

06-12-2023