FERTILIDADE E ESTOQUE DE CARBONO NOS SOLOS EM DIFERENTES TÉCNICAS DE RESTAURAÇÃO FLORESTAL
Resumo
Restaurar ecossistemas degradados reduziriam as mudanças climáticas pelo armazenamento de carbono em seus compartimentos ecológicos. Assim, torna-se necessário estudos que quantifiquem esses serviços em diferentes metodologias de restauração ecológica. O presente estudo foi realizado para avaliar aspectos físicos, químicos e o estoque de carbono nos solos em três diferentes métodos de restauração florestal com 1,5 anos de idade. Para tanto, foram obtidas amostras de solos para determinação da fertilidade, densidade e estoque de carbono em diferentes profundidades até 40 cm. Foram registrados teores elevados de P, K, Ca e Mg em todas as profundidades e tratamentos. O estoque de carbono no solo até 40 cm de profundidade variou de 47,52 Mg/ha na Regeneração Natural a 57,17 Mg/ha no Plantio de Mudas, sendo 56,42 Mg/ha na Muvuca. Entretanto, não houve diferença significativa para a densidade do solo e para o estoque de carbono no solo entre os métodos de restauração testados. Nos próximos 15 anos serão realizados estudos semelhantes a esse bianualmente para determinar o método de restauração mais eficiente na fixação de carbono nos solos.